10.12.06

prólogo

não vou escrever nossos nomes.

se você está lendo isso, provavelmente já conhece boa parte de nossa história. bom, acho que só a versão que a imprensa publicou.

essa é a minha versão sobre o que aconteceu naquele ano. não vou usar nomes, porque isso nos transformaria em pessoas, como você. e não somos como você. não somos nem mesmo pessoas.

somos uma idéia absurda, um desejo amoral.

somos nós.

eu havia guardado tudo o que aconteceu comigo. mas hoje de manhã aconteceu algo que me fez lembrar dela. então me vi escrevendo, como nunca havia escrito antes. página após páginas nasciam no computador. me vi novamente como uma criança, relembrando cada detalhes, cada lugar.

e relembrando das coisas que fizemos.

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