10.5.05

marcio olhando para sua cabeça:

- droga... olha só pra esse lugar. tá uma bagunça por aqui!
dor de cabeça...

angústia no peito...

cansaço nos olhos...

ah, o velho marcio... (sorriso)

escritos

ok. agora é sério... decidi me dedicar mais ao meu intuito...

eu quero ser escritor... não precisa ser daqueles de sucesso insuperável (se algum dia alguém me comparar com paulo coelho, das duas uma: ou eu dou um tiro da minha cabeça, ou na cabeça do infeliz), mas eu queria mesmo é poder ter alguma coisa editada... poder ir orgulhoso a uma livraria ou biblioteca e mostrar para alguém o meu mais novo livro.

e é por isso que eu estou correndo atrás disso.

chega de me lamentar... eu me lamento demais...

carência

carência é uma coisa estranha... sei lá, um desses mecanismos com o qual a natureza nos dotou para que não nos acabemos como espécie...

uma necessidade às vezes boba de chegarmos perto... de tocarmos... de só ficarmos juntos...

e eu, com os meus mecanismos todos em curto-circuito subverto tudo e torno a minha carência em algo meio doentio...

não... não sou psicopata ou nada que o valha (acho eu)...

mas eu sei que a minha carência me faz mal e faz mal a quem tá perto de mim...

mas, diga-me, de verdade... como fugir de si mesmo? fugir do que se é?
eu tenho pena das pessoas que não se empolgam mais com o mundo.

tudo bem, eu sou bastante blasé... mas nem mesmo eu sou incapaz de notar a beleza em certas coisas da vida. e normalmente essas coisas são tão pequenas e simples de uma forma que só torna isso tudo mais especial.

eu não sou a melhor pessoa do mundo... não consigo nem ser a pior... mas eu tenho um monte de defeitos... e defeitos graves... muitos deles têm a ver com a maneira como eu vejo o mundo em contrapartida à maneira como outras pessoas o vêem...

mas de uma coisa eu tenho certeza. existe mais beleza na vida do que nós nos dignamos a perceber, em nossas vidinhas agitadas...