que vontade de andar sob o frio do inverno.
o mundo faz muito mais sentido pra mim, no inverno...
22.4.06
urca
eles bebem os últimos goles do cabernet... conheceram-se poucos dias atrás, mas ele sente que ela já estava de alguma maneira na vida dele há tempos.
a noite de outono estava amena, mas um vento mais frio começava a soprar, fazendo as ondas chegarem mais perto deles.
eles riem, contando histórias sobre suas vidas. ela fala dos problemas com namorados. ele fala da falta de perspectiva dele com relacionamentos.
a lua brilha, criando sombras sob uma luz pálida.
eles terminam o vinho e decidem caminhar na areia. ele conta para ela sobre o fascínio dele sobre o mar. ela sorri, porque lembra que gosta muito da urca, do anoitecer ali e da visão do mar e da montanha.
ela se senta na areia e olha para ele com olhos de criança. ele sorri e senta ao lado dela, meio tonto com o álcool.
não sabem direito como foram parar ali... não se lembram de como chegaram, de como se conheceram. lembram-se só que estão sentados na areia, ouvindo o som de ondas e sentindo o vento balançar os cabelos.
ela encosta-se no ombro dele em silêncio. ele toca-lhe os cabelos. ela brinca, falando que gosta do carinho. ele olha para os olhos dela, cheios de uma vida que pulsa intensa e clara, aos brilhos da lua.
ela adormece, com a cabeça encostada no ombro dele.
ele olha o mar, não desejando nada mais no mundo.
a noite de outono estava amena, mas um vento mais frio começava a soprar, fazendo as ondas chegarem mais perto deles.
eles riem, contando histórias sobre suas vidas. ela fala dos problemas com namorados. ele fala da falta de perspectiva dele com relacionamentos.
a lua brilha, criando sombras sob uma luz pálida.
eles terminam o vinho e decidem caminhar na areia. ele conta para ela sobre o fascínio dele sobre o mar. ela sorri, porque lembra que gosta muito da urca, do anoitecer ali e da visão do mar e da montanha.
ela se senta na areia e olha para ele com olhos de criança. ele sorri e senta ao lado dela, meio tonto com o álcool.
não sabem direito como foram parar ali... não se lembram de como chegaram, de como se conheceram. lembram-se só que estão sentados na areia, ouvindo o som de ondas e sentindo o vento balançar os cabelos.
ela encosta-se no ombro dele em silêncio. ele toca-lhe os cabelos. ela brinca, falando que gosta do carinho. ele olha para os olhos dela, cheios de uma vida que pulsa intensa e clara, aos brilhos da lua.
ela adormece, com a cabeça encostada no ombro dele.
ele olha o mar, não desejando nada mais no mundo.
18.4.06
gasoline
i am gasoline and matches
i turn everything to ashes
i am gasoline and matches
i turn everything to ashes
i'm burning, i'm learning
i'm learning, yes, i'm learning
i give kerosene divorces
i light angel wings with torches
i give kerosene divorces
i light angel wings with torches
i'm burning, i'm learning
i'm learning, yes, i'm learning
life is good because i'm breathing
hell is just a stage of grieving
you're an evil human being
sorry if that hurt your feelings
i'm burning, but i'm learning
i am gasoline, i am history
i am gasoline, i am gone
i turn everything to ashes
i am gasoline and matches
i turn everything to ashes
i'm burning, i'm learning
i'm learning, yes, i'm learning
i give kerosene divorces
i light angel wings with torches
i give kerosene divorces
i light angel wings with torches
i'm burning, i'm learning
i'm learning, yes, i'm learning
life is good because i'm breathing
hell is just a stage of grieving
you're an evil human being
sorry if that hurt your feelings
i'm burning, but i'm learning
i am gasoline, i am history
i am gasoline, i am gone
kicking harold - gasoline
16.4.06
luzes na estrada
quando começaram a construir as rodovias interestaduais nos estados unidos, as pessoas descobriram um fato curioso:
muitos animais acabam atravessando as rodovias, em busca de alimento ou água. é um fato comum. a lebre americana é um desses animais.
bom... descobriram que as lebres ficavam hipnotizadas pelas luzes dos faróis dos carros que atravessavam as rodovias, à noite. e muitas eram atropeladas, porque viam o perigo, mas não conseguiam fugir.
hoje eu me sinto como um desses animais... tem uma gigantesca luz na minha frente piscando "perigo", mas eu não consigo olhar para outra direção.
muitos animais acabam atravessando as rodovias, em busca de alimento ou água. é um fato comum. a lebre americana é um desses animais.
bom... descobriram que as lebres ficavam hipnotizadas pelas luzes dos faróis dos carros que atravessavam as rodovias, à noite. e muitas eram atropeladas, porque viam o perigo, mas não conseguiam fugir.
hoje eu me sinto como um desses animais... tem uma gigantesca luz na minha frente piscando "perigo", mas eu não consigo olhar para outra direção.
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