sinto falta das estrelas.
adoro noites com nuvens...
mas sinto falta das estrelas.
30.11.06
quero despir você de tudo!
quero invadir o mundo que você nunca liberou pra ninguém.
quero entrar sem pedir.
quero abrir as pernas da sua cabeça, desvirginar a sua mente.
quero violar o seu corpo do jeito que você gosta.
quero que se entregue. agora. de todos os jeitos.
quero que você peça mais e mais. que deseje cada instante.
quero ser seu mestre e seu pupilo. me ensina cada parte do seu corpo.
quero desbravar prazeres que você não conhece.
quero matar você. a pequena morte dos franceses.
quero fazer você respirar meu sopro. beber da minha boca.
quero amarrar seu corpo, marcar sua pele.
quero arrancar cada dor do passado. quero te fazer nova.
quero trazer luz às salas escuras.
quero brincar nas sombras.
pensando melhor, quero tudo isso bem devagar...
quero aproveitar cada segundo.
quero invadir o mundo que você nunca liberou pra ninguém.
quero entrar sem pedir.
quero abrir as pernas da sua cabeça, desvirginar a sua mente.
quero violar o seu corpo do jeito que você gosta.
quero que se entregue. agora. de todos os jeitos.
quero que você peça mais e mais. que deseje cada instante.
quero ser seu mestre e seu pupilo. me ensina cada parte do seu corpo.
quero desbravar prazeres que você não conhece.
quero matar você. a pequena morte dos franceses.
quero fazer você respirar meu sopro. beber da minha boca.
quero amarrar seu corpo, marcar sua pele.
quero arrancar cada dor do passado. quero te fazer nova.
quero trazer luz às salas escuras.
quero brincar nas sombras.
pensando melhor, quero tudo isso bem devagar...
quero aproveitar cada segundo.
- você tem olhar de lâmina - ele diz.
- como assim?
o olhar dela é mais de dúvida do que espanto.
- eu gosto de lâminas. elas têm milhares de brilhos dentro de si. basta refletir as luzes certas. seus olhos são assim.
- meus olhos?
- é. eu gosto.
- eu acho estranho. mas é um estranho bom.
- é. mas as lâminas cortam.
- como assim?
o olhar dela é mais de dúvida do que espanto.
- eu gosto de lâminas. elas têm milhares de brilhos dentro de si. basta refletir as luzes certas. seus olhos são assim.
- meus olhos?
- é. eu gosto.
- eu acho estranho. mas é um estranho bom.
- é. mas as lâminas cortam.
tons de carmim
não consigo afastar o olhar da luz que entra pela fresta na pesada cortina do quarto. a escuridão daqui faz com que o mundo lá fora pareça ser feito de um branco ofuscante.
sinto um pouco de frio... a coberta está jogada a meu lado, mas não quero me cobrir. olho meu corpo nu, no teto do quarto e, como sempre, não reconheço a imagem que se reflete.
ela fala algo, na ante-sala. não consigo ouvir, mas penso que a voz dela parece sempre brincar entre tons e meios-tons. sinto saudade dela, de forma súbita. há um cheiro no ar. odor de sexo. cheiro do meu corpo e do dela, misturados.
ela entra no quarto, nua. meu olhar, como sempre, pousa no meio das pernas dela. ela é perfeita em cada pequeno defeito.
segurando dois copos, ela olha para mim de forma curiosa. continuo olhando intensamente. em minha cabeça, pensamentos despem o corpo dela além da carne. quero olhar a essência dela.
ela caminha pelo quarto, passando rapidamente pela luz que entra na janela. o corpo dela parece brilhar por um instante. um anjo sem pudores, cheio de desejos.
pego o copo gelado... cheiro por um instante o vinho tinto e bebo um longo gole.
vinho sempre foi a minha bebida.
ela sorri... bebe um pouco e coloca o copo ao lado da cama. volta-se pra mim e me beija de leve. eu a abraço forte e beijo. começo a correr as mãos por seu corpo. ela move a língua dentro da minha boca e se encosta em mim.
o corpo dela é quente e macio. a boca puxa a língua em direção a ela. mordo os lábios dela, enquanto minhas mãos alcançam as coxas lisas e firmes.
ela me olha com um olhar lascivo. faz que não com a cabeça e afasta minhas mãos de seu corpo. ela se senta sobre mim e começa a se mover, com os olhos a poucos centímetros dos meus.
quero tocá-la. sinto vontade de puxá-la pra mim. quero estar inteiro dentro dela. luto contra ela, para livrar minhas mãos. ela resiste, sorrindo. livro-me por fim dos braços dela, mas algo acontece.
ouço o barulho vários segundos antes de perceber o que aconteceu. um calor estranho escorre pelo meu braço. olho-o na penumbra e percebo o sangue do corte. um caco de vidro do copo, ainda ensangüentado jazia a meu lado. não há dor e ela se move rebolando sobre mim.
levanto o braço em direção a ela, quase que por instinto. ela olha o sangue que desce por um longo instante, com os olhos arregalados. então, ela pega o braço, com delicadeza e o aproxima de si. sinto o toque dos lábios macios no corte.
ela não para de se mover sobre mim, soltando gemidos baixos.
olho para ela, enquanto ela passa o lado do corte por sobre seus peitos e abdômen.
não sei o que é, mas aquela visão despertou algo em mim. ver o corpo dela desenhado em vermelho me deixa com tesão demais.
começo a mover-me, puxando-a para mim. levantando o corpo dela no ar. meu corpo lateja de prazer.
o sangue escorreu por meu peito. ela se abaixa para lamber as gotas que se espalham.
quero-a para mim. quero-a toda. agora.
nos movemos com força. a cama range diante da violência. ela geme alto.
eu fecho meus olhos e de repente o mundo parece pintado em vermelho.
as estocadas ficam mais rápidas. ela geme cada vez mais alto, mordendo os lábios.
até que gozamos, um para o outro, forte... muito forte.
um gozo em tons de carmim.
sinto um pouco de frio... a coberta está jogada a meu lado, mas não quero me cobrir. olho meu corpo nu, no teto do quarto e, como sempre, não reconheço a imagem que se reflete.
ela fala algo, na ante-sala. não consigo ouvir, mas penso que a voz dela parece sempre brincar entre tons e meios-tons. sinto saudade dela, de forma súbita. há um cheiro no ar. odor de sexo. cheiro do meu corpo e do dela, misturados.
ela entra no quarto, nua. meu olhar, como sempre, pousa no meio das pernas dela. ela é perfeita em cada pequeno defeito.
segurando dois copos, ela olha para mim de forma curiosa. continuo olhando intensamente. em minha cabeça, pensamentos despem o corpo dela além da carne. quero olhar a essência dela.
ela caminha pelo quarto, passando rapidamente pela luz que entra na janela. o corpo dela parece brilhar por um instante. um anjo sem pudores, cheio de desejos.
pego o copo gelado... cheiro por um instante o vinho tinto e bebo um longo gole.
vinho sempre foi a minha bebida.
ela sorri... bebe um pouco e coloca o copo ao lado da cama. volta-se pra mim e me beija de leve. eu a abraço forte e beijo. começo a correr as mãos por seu corpo. ela move a língua dentro da minha boca e se encosta em mim.
o corpo dela é quente e macio. a boca puxa a língua em direção a ela. mordo os lábios dela, enquanto minhas mãos alcançam as coxas lisas e firmes.
ela me olha com um olhar lascivo. faz que não com a cabeça e afasta minhas mãos de seu corpo. ela se senta sobre mim e começa a se mover, com os olhos a poucos centímetros dos meus.
quero tocá-la. sinto vontade de puxá-la pra mim. quero estar inteiro dentro dela. luto contra ela, para livrar minhas mãos. ela resiste, sorrindo. livro-me por fim dos braços dela, mas algo acontece.
ouço o barulho vários segundos antes de perceber o que aconteceu. um calor estranho escorre pelo meu braço. olho-o na penumbra e percebo o sangue do corte. um caco de vidro do copo, ainda ensangüentado jazia a meu lado. não há dor e ela se move rebolando sobre mim.
levanto o braço em direção a ela, quase que por instinto. ela olha o sangue que desce por um longo instante, com os olhos arregalados. então, ela pega o braço, com delicadeza e o aproxima de si. sinto o toque dos lábios macios no corte.
ela não para de se mover sobre mim, soltando gemidos baixos.
olho para ela, enquanto ela passa o lado do corte por sobre seus peitos e abdômen.
não sei o que é, mas aquela visão despertou algo em mim. ver o corpo dela desenhado em vermelho me deixa com tesão demais.
começo a mover-me, puxando-a para mim. levantando o corpo dela no ar. meu corpo lateja de prazer.
o sangue escorreu por meu peito. ela se abaixa para lamber as gotas que se espalham.
quero-a para mim. quero-a toda. agora.
nos movemos com força. a cama range diante da violência. ela geme alto.
eu fecho meus olhos e de repente o mundo parece pintado em vermelho.
as estocadas ficam mais rápidas. ela geme cada vez mais alto, mordendo os lábios.
até que gozamos, um para o outro, forte... muito forte.
um gozo em tons de carmim.
Assinar:
Postagens (Atom)