há um coração.
ele sangra.
lentamente, de feridas antigas.
ele sangra.
o sangue espalha-se.
rubro.
tinto.
a cada batida, mais sangue.
a cada batida, menos vida.
8.8.07
5.8.07
apertava o próprio corpo com força, sem conseguir pensar em nada. o quarto parecia diminuir aos poucos. o azul da parede tornava-se um cinza cor de nada, até se tornar impossível ficar ali.
queria gritar, mas a voz morria na garganta.
trancou-se no banheiro, com dificuldade. olhou de relance o espelho, sem coragem de encará-lo.
ajoelhou-se no vaso e enfiou dois dedos na garganta, com força, expelindo o vômito.
de novo...
e de novo...
mas não conseguiu jogar fora o vazio.
queria gritar, mas a voz morria na garganta.
trancou-se no banheiro, com dificuldade. olhou de relance o espelho, sem coragem de encará-lo.
ajoelhou-se no vaso e enfiou dois dedos na garganta, com força, expelindo o vômito.
de novo...
e de novo...
mas não conseguiu jogar fora o vazio.
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