27.10.06

noite estranha...

falta do toque dela.

por que, não importa o tempo que passe ao lado dela, parece que tem sempre algo importante a dizer?

ahhh...

saudade de vc.

crônica de uma morte anunciada (versão cinematográfica)

eu baixo filmes pela internet.

essa confissão não está sendo feita por causa da consciência pesada. nem é uma forma de me inserir em nenhuma cultura underground. eu a escrevi mais como uma mea culpa.

no final de semana eu fui ao cinema. o filme? "dália negra", mas isso não é o mais importante. enquanto eu estava esperando a sessão começar, comecei a divagar (coisa que nem é complicada, pode perguntar a qualquer pessoa que me conhece): sempre gostei de cinemas. de verdade, mesmo! eu achava demais, entrar naquela sala enorme, decorada muitas vezes com um certo luxo que lembrava os grandes teatros do passado, para assistir a um filme.
não! assistir não é a palavra correta. o que eu fazia era mergulhar no filme, me empolgar com a história, levar sustos, me colocar como personagem principal, chorar no fim... enfim... viver cada segundo dos quadros que se passavam na minha frente, na imensa tela branca. era algo mágico... especial. adentrar a porta do cinema era estar aberto a viver essa experiência.

e foi sobre isso que acabei divagando. cada vez mais pessoas baixam filmes pela internet e cada vez menos pessoas vão aos cinemas. não estou fazendo campanha pelos enormes estúdios, mas se continuarmos assim, logo o negócio cinematográfico não dará tanto dinheiro assim, para sustentar as enormes salas de exibição.

dentro de algum tempo, estaremos todos felizes em baixar centenas de filmes de centenas de fontes diferentes, todos os dias. muitos serão bons, muitos ruins e tenho certeza de que muitos deles mudarão a nossa vida.

mas... eu não consigo pensar que a magia foi deixada para trás. não importa o conforto, o tamanho das nossas tv's, e o quanto o filme que estamos assistindo me cativa, eu vou sentir falta das salas de exibição.

é... eu baixo filmes pela internet.





e música também...

25.10.06

ela olha para o horizonte com olhos perdidos. pensa em alguém distante, pensa num passado que está bem perto e tenta sonhar com um futuro.