eu quero escrever!!! (marcio olhando para os dedos com cara de ódio)
ok! hoje vcs venceram.
25.3.06
ele escalou uma montanha distante, "o teto do mundo", diziam. demorou vários dias, sofreu com o frio e com o esforço. mas alcançou o objetivo.
e lá, no topo do mundo, sobre tudo e todos, ele se sentiu sozinho.
então ele resolveu descer. queria agora caminhar entre os outros homens.
e ele foi para sua cidade natal e caminhou com os outros. vivia a vida que eles viviam, fazia coisas com outras pessoas.
e lá, no meio da humanidade, junto a todos, ele se sentiu sozinho.
ele viajou por todo o mundo... conheceu pessoas e lugares, mas sempre se sentiu só.
uma noite de outono, ele encontrou um jardim. estátuas de pedra adornavam o lugar, que tinha uma beleza quase mágica. no centro havia um banco de pedra, cercado de flores brancas e de um azul pálido.
uma mulher estava sentada no banco. seus cabelos vermelhos estavam amarrados em uma trança única, que ia até abaixo da cintura. a pele clara refletia a luz, criando uma aura à sua volta.
ela olhou para ele, e através de gestos, ofereceu o lugar ao seu lado, para que ele sentasse.
ficaram em silêncio por instantes, até que ela sorriu, olhando a lua. e falou:
"não há um lugar no mundo, uma única pessoa, que faça com que a solidão que você sente passe. porque o vazio que você sente não existe para ser preenchido. ele lhe foi dado para que você tivesse fome de sempre mais. mas não deve deixar que ele o consuma. saiba que sempre existirão lugares desconhecidos e pessoas com quem compartilhar seu tempo. você não estará nunca sozinho, sempre terá a mim e a esse jardim, para sempre"
ela o beijou carinhosamente, levantou-se e caminhou em direção às sombras.
ele nunca mais a viu. mas a partir daquela noite, ele caminhou muitas vezes sozinho pelo mundo, e muitas vezes se sentou no meio de muitos, mas não falou com ninguém.
mas não se sentiu mais só.
e lá, no topo do mundo, sobre tudo e todos, ele se sentiu sozinho.
então ele resolveu descer. queria agora caminhar entre os outros homens.
e ele foi para sua cidade natal e caminhou com os outros. vivia a vida que eles viviam, fazia coisas com outras pessoas.
e lá, no meio da humanidade, junto a todos, ele se sentiu sozinho.
ele viajou por todo o mundo... conheceu pessoas e lugares, mas sempre se sentiu só.
uma noite de outono, ele encontrou um jardim. estátuas de pedra adornavam o lugar, que tinha uma beleza quase mágica. no centro havia um banco de pedra, cercado de flores brancas e de um azul pálido.
uma mulher estava sentada no banco. seus cabelos vermelhos estavam amarrados em uma trança única, que ia até abaixo da cintura. a pele clara refletia a luz, criando uma aura à sua volta.
ela olhou para ele, e através de gestos, ofereceu o lugar ao seu lado, para que ele sentasse.
ficaram em silêncio por instantes, até que ela sorriu, olhando a lua. e falou:
"não há um lugar no mundo, uma única pessoa, que faça com que a solidão que você sente passe. porque o vazio que você sente não existe para ser preenchido. ele lhe foi dado para que você tivesse fome de sempre mais. mas não deve deixar que ele o consuma. saiba que sempre existirão lugares desconhecidos e pessoas com quem compartilhar seu tempo. você não estará nunca sozinho, sempre terá a mim e a esse jardim, para sempre"
ela o beijou carinhosamente, levantou-se e caminhou em direção às sombras.
ele nunca mais a viu. mas a partir daquela noite, ele caminhou muitas vezes sozinho pelo mundo, e muitas vezes se sentou no meio de muitos, mas não falou com ninguém.
mas não se sentiu mais só.
separate lies
eu precisava escrever isso aqui, hoje. não sei se vai fazer sentido para alguém... mas eu espero realmente que faça.
"no life is perfect, though it may seem to be. secrets and discontent lie hidden beneath the smoothest surface."
"no life is perfect, though it may seem to be. secrets and discontent lie hidden beneath the smoothest surface."
21.3.06
o momento de mais um ciclo completo se aproxima.
ele observa os céus, aguardando os sinais da mudança das estações e se sente ligado a todas as coisas que aconteceram no mundo, desde a sua criação.
sabe que seu tempo aqui não está terminado. sente que ainda há caminhos a seguir.
a lua ilumina os seus olhos cheios de curiosidade e admiração.
em seu ombro, espirais giram e giram, símbolos de eternas passagens.
ele segue os caminhos do vento, ouvindo uma antiga canção cantada pelas estrelas.
ele observa os céus, aguardando os sinais da mudança das estações e se sente ligado a todas as coisas que aconteceram no mundo, desde a sua criação.
sabe que seu tempo aqui não está terminado. sente que ainda há caminhos a seguir.
a lua ilumina os seus olhos cheios de curiosidade e admiração.
em seu ombro, espirais giram e giram, símbolos de eternas passagens.
ele segue os caminhos do vento, ouvindo uma antiga canção cantada pelas estrelas.
19.3.06
one happy family
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