12.7.07
há um jardim além do reino dos meus pensamentos.
só consigo alcança-lo em meus sonhos.
é um jardim escondido. lá não há pessoas.
o lugar é antigo.
mais antigo que tudo, acredito.
as plantas e flores crescem naturalmente, em seu ritmo invisível.
o silêncio do jardim só é quebrado pelo som de meus próprios passos.
no centro desse jardim antigo há um banco de pedra, que é iluminado por uma lua eternamente prateada.
é nesse banco que descanso o corpo e a alma.
só consigo alcança-lo em meus sonhos.
é um jardim escondido. lá não há pessoas.
o lugar é antigo.
mais antigo que tudo, acredito.
as plantas e flores crescem naturalmente, em seu ritmo invisível.
o silêncio do jardim só é quebrado pelo som de meus próprios passos.
no centro desse jardim antigo há um banco de pedra, que é iluminado por uma lua eternamente prateada.
é nesse banco que descanso o corpo e a alma.
ele olha em direção à chama. não pode evitar, é a natureza dele.
o fogo parece dançar ao som de uma música inaudível. o homem é fascinado pela dança.
ele sabe o quanto o fogo é traiçoeiro.
ele sabe o quanto a carne é frágil ao toque do fogo.
mas ele sabe, de uma forma íntima demais para explicar, que ele precisa da luz trêmula e do calor febril.
a chama dança. sinuosa e lânguida.
o homem observa e deseja.
o fogo parece dançar ao som de uma música inaudível. o homem é fascinado pela dança.
ele sabe o quanto o fogo é traiçoeiro.
ele sabe o quanto a carne é frágil ao toque do fogo.
mas ele sabe, de uma forma íntima demais para explicar, que ele precisa da luz trêmula e do calor febril.
a chama dança. sinuosa e lânguida.
o homem observa e deseja.
10.7.07
o silêncio oprime.
as últimas estrelas se escondendo no horizonte me lembram que logo precisarei colocar novamente a fantasia do personagem que irei representar amanhã.
eu sou um contador de histórias.
não. sou o libertador de histórias.
prisioneiras da mente, elas imploram por ganhar o mundo. quando fecho os olhos, posso vê-las.
todas elas.
algumas me assustam.
mas preciso libertá-las.
é nosso trato.
eu as liberto e elas levam consigo um pouco da dor.
rogo pelo dia em que todas irão embora e no fim sobre apenas eu.
e o silêncio.
as últimas estrelas se escondendo no horizonte me lembram que logo precisarei colocar novamente a fantasia do personagem que irei representar amanhã.
eu sou um contador de histórias.
não. sou o libertador de histórias.
prisioneiras da mente, elas imploram por ganhar o mundo. quando fecho os olhos, posso vê-las.
todas elas.
algumas me assustam.
mas preciso libertá-las.
é nosso trato.
eu as liberto e elas levam consigo um pouco da dor.
rogo pelo dia em que todas irão embora e no fim sobre apenas eu.
e o silêncio.
8.7.07
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