10.12.05
9.12.05
alice
ela caminha para o banheiro ainda sonolenta. a noite foi repleta de pesadelos, mas ela não se lembra.
ela nunca se lembra dos sonhos... parece que a acompanham por toda a vida, mas ela sempre os esquece, assim que acorda.
o quarto é pouco iluminado, mesmo durante o dia, porque a luz faz com que as dores de cabeça piorem... ela passa praticamente o tempo todo dentro da casa dos pais, lendo contos antigos e desenhando.
a sua mãe diz que essas não são tarefas de uma mulher, mas ela não se importa. pouca coisa no mundo importa... tudo parece tão distante, como se ela não pertencesse realmente àquela cidade...
a água fria escorre pelo rosto, levando os últimos sinais da noite... ela se senta no criado mudo e começa a escovar os cabelos longos e dourados.
e então, uma sombra parece passar pelo espelho. a menina vira-se rapidamente, sobressaltada, mas não há nada no quarto além dela.
imagina ter visto coisas...
mas novamente, algo se move e ela percebe que o que quer que seja, está dentro do espelho.
um vulto parece estar vigiando ela ao fundo... parece um animal... a calda balançando vagarosamente...
e um sorriso se forma, nas sombras...
"olá, alice!"
a menina grita, jogando a escova no espelho e caindo de joelhos no chão...
as imagens vêm todas à mente dela... o espelho... o sorriso... o outro lugar.
e de repente ela se recorda...
ela nunca se lembra dos sonhos... parece que a acompanham por toda a vida, mas ela sempre os esquece, assim que acorda.
o quarto é pouco iluminado, mesmo durante o dia, porque a luz faz com que as dores de cabeça piorem... ela passa praticamente o tempo todo dentro da casa dos pais, lendo contos antigos e desenhando.
a sua mãe diz que essas não são tarefas de uma mulher, mas ela não se importa. pouca coisa no mundo importa... tudo parece tão distante, como se ela não pertencesse realmente àquela cidade...
a água fria escorre pelo rosto, levando os últimos sinais da noite... ela se senta no criado mudo e começa a escovar os cabelos longos e dourados.
e então, uma sombra parece passar pelo espelho. a menina vira-se rapidamente, sobressaltada, mas não há nada no quarto além dela.
imagina ter visto coisas...
mas novamente, algo se move e ela percebe que o que quer que seja, está dentro do espelho.
um vulto parece estar vigiando ela ao fundo... parece um animal... a calda balançando vagarosamente...
e um sorriso se forma, nas sombras...
"olá, alice!"
a menina grita, jogando a escova no espelho e caindo de joelhos no chão...
as imagens vêm todas à mente dela... o espelho... o sorriso... o outro lugar.
e de repente ela se recorda...
6.12.05
alice
eu gosto de alice no país das maravilhas...
acho a história uma viagem completa... coisa de quem usava muito ópio...
mas a história é demais...
de vez em quando eu gostaria de saber o que aconteceu com aquela menininha, quando ela cresceu.
acho a história uma viagem completa... coisa de quem usava muito ópio...
mas a história é demais...
de vez em quando eu gostaria de saber o que aconteceu com aquela menininha, quando ela cresceu.
"fecha os olhos!"
"pra quê?"
"fecha e pensa em uma coisa boa!"
os dois estão sentados num banco, no meio de um jardim de plantas e pedras. ela fecha os olhos, sorrindo um pouco... tentando entender a brincadeira.
ele a olha por um instante em que ela parece ser a criatura mais bonita do mundo e se aproxima dos lábios entreabertos.
os dois se encontram em um beijo que dura pouco, mas que marcará os dois por toda a vida...
"pra quê?"
"fecha e pensa em uma coisa boa!"
os dois estão sentados num banco, no meio de um jardim de plantas e pedras. ela fecha os olhos, sorrindo um pouco... tentando entender a brincadeira.
ele a olha por um instante em que ela parece ser a criatura mais bonita do mundo e se aproxima dos lábios entreabertos.
os dois se encontram em um beijo que dura pouco, mas que marcará os dois por toda a vida...
esse ano vai ficar marcado para sempre...
por quê??? porque eu aprendi muitas e muitas lições esse ano... ou melhor, eu aprendi a entender melhor essas lições e não a vê-las somente como coisas inoportunas, ou que me faziam ficar triste...
claro... eu vou sofrer ainda muitas e muitas vezes... algumas por coisas bobas. isso é inevitável pra alguém que tem uma sensibilidade a algumas coisas da vida...
mas eu estou percebendo que essas dores podem ser usadas a meu favor...
com elas eu posso encontrar meus pontos fracos... e se eu for esperto o bastante, poderei encarar esses pontos fracos e crescer, aprendendo sobre eles.
é estranho, pra alguém como eu que sempre andou por aí procurando em vão encontrar algo que satisfizesse esse vazio enorme que sinto de vez em quando, de repente perceber que talvez esse vazio não possa nunca ser preenchido... mas que isso não importa tanto assim, porque existem muitas e muitas coisas lá fora a serem aprendidas...
e eu quero muito encontrá-las...
por quê??? porque eu aprendi muitas e muitas lições esse ano... ou melhor, eu aprendi a entender melhor essas lições e não a vê-las somente como coisas inoportunas, ou que me faziam ficar triste...
claro... eu vou sofrer ainda muitas e muitas vezes... algumas por coisas bobas. isso é inevitável pra alguém que tem uma sensibilidade a algumas coisas da vida...
mas eu estou percebendo que essas dores podem ser usadas a meu favor...
com elas eu posso encontrar meus pontos fracos... e se eu for esperto o bastante, poderei encarar esses pontos fracos e crescer, aprendendo sobre eles.
é estranho, pra alguém como eu que sempre andou por aí procurando em vão encontrar algo que satisfizesse esse vazio enorme que sinto de vez em quando, de repente perceber que talvez esse vazio não possa nunca ser preenchido... mas que isso não importa tanto assim, porque existem muitas e muitas coisas lá fora a serem aprendidas...
e eu quero muito encontrá-las...
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