11.11.05

que morpheus nos traga muitos e bons sonhos...

eu sei que eu ando precisando... (sorriso)

cena minha (celular)

cenas por aí (celular)

na estrada

na água

cenas do rio (celular)




eu nunca me senti tão forte em toda a minha vida. de verdade...

essa semana foi bastante estranha... mas eu não estou melancólico, ou deprimido ou me colocando num cantinho...

por alguma razão, eu continuo achando que eu estou em meu caminho... embora eu não consiga vê-lo, agora.

dias nublados

o rio de janeiro tem parecido mais com uma londres do que com o rio... chove quase todos os dias e e faz algum tempo que não vejo o sol...

não que eu esteja reclamando! de maneira nenhuma... eu adoro esses dias cinzas. vinte e poucos graus em pleno novembro é uma dádiva dos deuses...

mas acho que nós estamos realmente ferrando com o meio-ambiente...

8.11.05

a lua espera pelos amantes...

a melodia antiga

ele esquece a correria do seu dia a dia quando, voltando para casa, é acolhido pela chuva fria de uma primavera atípica.

ele ouve a música do mundo, soprada nos ventos.

a água que escorre por seus cabelos é a essência do mundo.

e ele se deixa entregar ao fluxo da vida...

7.11.05

hunting ground

eu me sento em uma das mesas do canto. sempre procuro esse local.

a música é alta e os corpos de adolescentes e jovens adultos se movem, seguindo freneticamente o ritmo que jorra dos amplificadores.

a luz estroboscópica transforma o ambiente em uma macabra dança de espíritos, congelados em um flash.

lembro que eu mesmo, há alguns meses atrás estaria me juntando a eles. dançando para esquecer... bebendo para fazer a vida passar mais rápido... cada segundo parecia uma eternidade de tédio e dor.

mas isso foi antes.

eu os observo, misturado entre eles. eu gosto dessa sensação, de que posso me fazer passar por uma pessoa normal, perdida entre os garotos e garotas que estão aqui.

meus olhos seguem os movimentos de uma garota... a pele clara constrastando com o negro dos cabelos e do vestido. o olhar perdido está totalmente entregue aos deuses da noite.

eu a escolho.

algumas vezes imagino se alguém percebesse o que faço... observando meus movimentos, a maneira como me aproximo dela, como se nada mais existisse no mundo além de nós dois.

acho que a cena deve parecer muito com os documentários sobre leões caçando nas savanas.

a minha camuflagem é melhor que a deles, de qualquer maneira...

eu toco o ombro dela suavemente. ela se vira em minha direção, curiosa. os olhos dela encontram os meus. por um segundo, ela se cala... subitamente, um pequeno sorriso se abre.

agora ela é minha.