brigado, menina... adorei o texto! (meu lado megalomaníaco falando)
Era uma vez um menino que lia livros de adultos.
Que se envolvia em um mundo que não lhe era permitido
Que sonhava com cavaleiros medievais, princesas em perigo, donzelas distantes.
E não se contentava com uma existência medíocre
Era uma vez um menino
Que tinha um irmão e se sentia sozinho
Que tinha uma nódoa de tristeza na alma
E parecia carregar todas as mágoas do mundo
Era uma vez um rapaz
Que amava as mulheres mas não se fazia entender
Que amava os quadrinhos, música e literatura
E tinha o dom da poesia no sangue
Era uma vez um rapaz
Que se sentia sempre sozinho
Que gostava de passar desapercebido
E tinha uma carência constante
Era uma vez um homem
Que gostava de facas
Que apreciava o sexo
E tinha ânsia de saber sobre tudo
Era uma vez um homem
Que ainda não se compreende
Que escreve para aplacar turbulências
E reclama de tudo na vida
Era uma vez um homem
Que evoluiu do rapaz
Que surgiu do menino
Mas que não deixa de ter
A criança e o jovem em si
Em eterno conflito
Um comentário:
E não é que publicou mesmo? :))))
Fico muito feliz de ter acertado e adorei escrevê-lo (ou seria descrevê-lo?). Reparou que saiu no *seu* estilo de poesia, e não no meu?
E como assim "lado megalomaníaco"? Você tem algum lado que não seja megalomaníaco? heheheh
Beijo, minino!
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