eu perco o tempo entre os dedos.
entre as batidas do meu coração, os momentos se passam, únicos.
o conforto silencioso da noite termina em um brilho solar.
a necessidade da vida me retira do sono.
vivo, pois, entre os segundos do ponteiro do relógio.
sorrio, choro, amo, machuco.
vivo, a cada segundo, toda uma vida.
pois em algum lugar
o tempo espera, inexorável.
finjo fugir dele, procuro a imortalidade em minhas palavras,
mas ele espera.
no fim, ele é só o que resta.
16.1.07
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário