escrevo em linhas tortas que só eu entendo.
mas é um livro solitário e triste.
lá fora o dia avança, cinza e silencioso
imagino um mundo sem ninguém
e quase me sinto feliz por isso.
em seu quarto escuro
a menina dorme um sono sem sonhos,
em uma vida sem sonhos,
em um mundo sem sonhos.
eu quis mostrar possibilidades,
tecer sonhos,
criar novos mundos.
mas a realidade é um muro de pedra
e eu estava correndo rápido demais.
minha poesia é confusa,
minha mente está confusa
e agora, essa é toda a clareza de que sou capaz.
1.9.06
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