13.8.06

ela luta contra si mesma, em um mundo que somente ela conhece.

desejos e fomes nascem dentro de si, mas ela os afoga com álcool. ela não quer crescer.

eternamente criança, eternamente irresponsável.

ela cria uma barreira dentro de si. nada do que está fora entra. nada do que está dentro pode sair.

ela pede ajuda. mas não quer ajuda.

ela estende a mão, só para retraí-la, um instante depois.

ela ama alguém, em seu silêncio velado. ela quer viver algo, mas não aceita perder nada do que tem. mesmo não percebendo que pode ganhar.

ela luta contra si.

mas não há como vencer.

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa também tem algo em comum comigo. :o)
Anda ouvindo as besteiras que te falo?:o)
Agradecida, meu amigo!
Abreijos! @}~