ela abre os braços na chuva, tentando apagar a chama que consome internamente sua alma. de olhos fechados, ela se lembra do toque suave da boca da outra menina, lembra das palavras trocadas juntas, lembra dos pequenos segredos.
ela pede à chuva que leve embora todas as incertezas.
ela pede à tempestade que inunde o mundo, não deixando nada para trás.
ela pede, ajoelhada, de braços abertos, para que as lágrimas cessem.
12.6.06
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