17.3.06

sinfonia em carmim

eles estão abraçados, como duas estátuas eternamente juntas, prisioneiras dos sonhos de um escultor.

o torso desnudo expande e contrai no ritmo da respiração ofegante dos amantes.

a palidez dos corpos cintila os reflexos da luz da lua cheia.

eles se amam.

ele a toca, desvendando os caminhos de prazer do corpo delicado.

ela se entrega em corpo e alma para ele.

eles se abraçam.

eles se beijam.

e sob a luz da lua, o sangue escorre em carmim pela pele dela.

Nenhum comentário: