ela sempre me visita, quando estou assim...
o olhar vazio naquele rosto pálido me lembra de todos os erros, todos os fracassos e frustrações...
a voz dela, um sussuro que me lembra de tudo o que já deixei escapar por entre meus dedos.
o gancho de metal que ela carrega no dedo corta o meu rosto no exato ponto onde uma lágrima escorria, há pouco.
ela sempre sorri para mim, por detrás dos espelhos nos quais encaro meus medos.
lembrando e relembrando o quanto é difícil deixar os seus braços...
desespero.
20.8.05
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