21.8.05

eu sou o fogo que consome a matéria, destruindo enquanto se alimenta, deixando para trás um rastro de cinzas...

eu sou o abismo que tenta o suicida, calmo quieto e mortal...

eu sou o silêncio das noites passadas na solidão dos quartos escuros...

eu sou a dor que se alimenta de si mesma...

eu sou a entropia... o fim de tudo...

e eu sou apenas humano.

Um comentário:

Vanessa disse...

Entropia.
Na maior das distâncias, ainda assim, persiste a similitude.