ele olha os barcos se distanciando no horizonte e pensa na saudade que lhe aperta o peito... uma saudade de algo não vivido... de um lugar não visitado, mas uma saudade que insiste em se apresentar, todas as vezes que ele relaxa os pensamentos.
se sentando, nas tábuas de um pier abandonado, ele enche o peito do ar úmido e salgado do oceano... o vento parece levar sua mente para ainda mais longe e ele se permite perder-se na imensidão do azul profundo que dança a melodia dos dias antigos.
a chuva fina e fria de inverno toca-lhe o rosto, escorrendo junto da lágrima que lhe escapa do rosto...
uma lágrima... um oceano de pensamentos e desejos e sonhos...
um lugar distante que não existe...
um lugar perto que não pode ser alcançado...
26.4.05
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